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Nenê mimado é um problema

Menon

07/11/2018 04h00

A queda do São Paulo no segundo turno coincide com a queda de rendimento de Nenê. O meia, que era o "dono" do time, com direito a anunciar reforço chegando, passou a ser substituído, foi para a reserva e contra o Flamengo nem entrou, mesmo com Aguirre fazendo as três trocas a que tinha direito.

A reação foi de nenê mimado. Deixou o Morumbi rapidamente, revoltado. Antes, em outros jogos, deixava nítido o seu descontentamento ao ser substituído.

O jogador de 37 anos e já em fim de carreira, não mostra amadurecimento algum. Não seria mais fácil procurar o treinador para uma conversa? Se o problema for físico, ficar de fora uns dias para se recuperar, se o problema for técnico, treinar, treinar e treinar.

Mas, por que Nenê não aceita o banco? Pelo currículo? Ora, mesmo com todo o moral que recebeu no São Paulo, sua carreira não é a de um grande jogador. Nunca esteve na seleção e, ao contrário de Danilo e Fábio, ninguém achou estranho. Teve carreira na Europa, mas sem grande sucesso.

Eu até acho que o time não melhorou com sua ausência. Não vi (ainda?) um grande futebol em Gonzalo Carneiro. Mas Aguirre tem todo o direito de sacar Nenê do time. E ele não tem direito algum de fazer manha.

Nenê deveria se morar no comportamento de Diego Lugano, relegado à reserva por Ricardo Gomes, Rogério Ceni e Dorival Jr e que sempre teve um comportamento digno e honrado. Foi importante até no banco.

Diego Lugano é ídolo. Nenê é nenê.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.