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Jardine precisa ser maior que Nenê

Menon

27/11/2018 15h48

A cena foi emblemática. Nenê é substituído e recebe um grande abraço, quase um agarrão de André Jardine.

Após o jogo, o treinador definiu o gesto como solidariedade a uma referência têcnica, alguém que não havia perdido nenhum pênalti e demonstração de que está sempre ao lado de seus jogadores.

Pode ser. Não há motivos para duvidar. Mas uma outra mensagem foi passada: foi quase um pedido de desculpas pela substituição.

Não pode ser assim. Democracia é bom, mas jogador precisa saber quem manda. Precisa saber que o treinador é que escala. E, convenhamos, Nenê tem jogado mal. E gosta de mandar.

Jardine precisa ter uma opção. Shaylon tem sido uma decepção, principalmente anímica. Gonzalo Carneiro? Igor Gomes? O melhor mesmo seria a vinda de um jogador nada manhoso.

JARDINE NÃO PODE SER REFÉM DE COTIA e nem de jogador veterano. Precisa ter um elenco bem formado, equibrado e com boas opções. Não pode olhar para o banco e ver apenas talentosos, porém imberbes jogadores.

Se não tiver isso, será fácil colocar nele a culpa por algum insucesso.

 

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.