Rodrigo Caio foi covarde e antiprofissional
A entrevista de Rodrigo Caio ao André Henning foi reveladora. Com surpreendente sinceridade, o jogador do São Paulo se mostra uma pessoa capaz de atitudes mimadas calculistas e covardes. E antiprofissionais.
Mimada porque se magoou com a falta de visitas de Aguire ao Reffis, onde se recuperava. Sim, o treinador deveria ter ido. Não foi. Pronto. Acabou. Rodrigo Caio que o procurasse e expusesse sua decepção. O que não pode é tamanha mágoa prejudicar o clube.
Covardia por se recusar a jogar na lateral direita em momento de grande necessidade do time. Calculista, pelo motivo alegado: a torcida me vaia até no aquecimento e se algo der errado, vai sobrar para mim.
Foi antiprofissional também. No seu contrato está escrito que ele só pode jogar como zagueiro? E, ao se recusar a jogar, ele sugeriu diminuição de salário?
Hoje em dia, fala-se em gerenciamento de elenco. E que, se um técnico perde o vestiário, perde o emprego. Pode até ser, mas no caso a falta de dignidade é do jogador e não de Aguirre.
Rodrigo Caio está certo em falar da torcida do São Paulo, que forçou a saída de Maicon. Um absurdo. Como foi com Kaká e Luís Fabiano. Todos pediram para sair. Nenhum se recusou a jogar.
Poderia até falar, e estaria correto, que as vaias não se justificam, tecnicamente falando. Elas são causadas pelo episódio com Jô, quando Rodrigo Caio se revelou um gigante ético. Agora, foi um anão.
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