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São Paulo contratará um meia e um atacante. De peso

Menon

05/12/2018 09h18

O torcedor são-paulino pode ficar sossegado. A opção do clube para 2019 não será um time de Cotia dirigido por Jardine. Garotos comandados por alguém inexperiente. A fórmula foi vitoriosa nos campeonatos de base, mas não será repetida no profissional.

Não, não serei eu. Não fui cogitado. Mas o São Paulo busca, sim, dois reforços de "jerarquia", como dizia Patón Bauza para o seu elenco. Jogadores do meio para a frente. A meta é um meia e um centroavante. Jogadores com condição de tomar a posição de Nenê e de Diego Souza. Shaylon é considerado alguém sem vibração e que se portou burocraticamente em algumas oportunidades que teve. Trellez, segundo avaliação da diretoria, foi um erro.

Há também a busca de um atacante  de lado de campo. A ideia inicial era ter Helinho na posição, enquanto Rojas não volta, o que será realidade apenas no Brasileiro. Mas a revelação da base, apesar do lindo gol contra o Flamengo, mostrou-se ainda "cru" para ser titular, além de ter um deficit físico em relação a outros jogadores. Não é como David Neres, bem mais forte.

Da defesa até os volantes, há pouco a mudar.

Jean ganhou a confiança da comissão técnica e começará o ano como titular. Eu considero uma decisão equivocada. Não é um grande goleiro, além de ser instável emocionalmente.

Igor veio para disputar posição com Bruno Peres, o que evitará improvisações na posição.

Leo Pelé está próximo. Os elogios de Felipão ao lateral do Bahia deixaram o São Paulo mais animado ainda para trazê-lo.

E dinheiro para tantas contratações?

O São Paulo está fazendo de tudo para colocar Rodrigo Caio na Europa.

E não ficaria minimamente incomodado em perder Liziero. No Brasil, revelações da base não são contados como reforço técnico e sim como ativo financeiro para diminuir dívidas. O substituto já foi escolhido. Será William Arão, dependendo, é lógico, de negociações como o Flamengo.

 

 

 

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.