Pratto e a decadência do São Paulo
Lucas Pratto foi extremamente decisivo para a maior conquista da gloriosa história do River Plate. Fez um gol em cada jogo. Não um gol qualquer, não um gol de goleada (nem houve), mas o importantíssimo gol de empate.
No primeiro jogo, apenas um minuto após a alegria do rival. No segundo, aos 22 minutos do segundo tempo. Foi Pratto quem colocou o River no caminho da glória.
Após o título, foi Pratto quem adicionou civilidade ao futebol. Caminhou até os derrotados e os cumprimentou um por um. Foi seguido por seus companheiros e o superclássico, marcado até então por ignomínia, vestiu-se de dignidade.
E foi um jogador assim, com técnica e caráter, que o São Paulo perdeu. A justificativa foi infantil: saudades da filha. Como se a garota morasse em Katmandu e não em Buenos Aires.
A verdade é outra. Pratto vislumbrou no River a possibilidade de grandes conquistas. Por que ficar em um clube enredado em brigas internas e sem ousadia?
Pratto foi contratado com o dinheiro da venda de David Neres. Aproximadamente os mesmos R$ 45 milhões. E o clube gastou grande parte com Jean, Trellez, Diego Souza, Jucilei. Dinheiro perdido, sem retorno.
E agora? Vai contratar com qual dinheiro? Da venda de Liziero? Que grande jogador deseja ficar em um clube que vende o almoço para pagar o jantar?
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