Flamengo quer Felipe Melo como jogador ou sargento?
O Flamengo, sob nova direção, deseja contar com Felipe Melo a partir do ano que vem. Tecnicamente, é uma contratação que se justifica. Ele é um volante de boa qualidade, com poder de marcação e bom passe. Já está em fase final da carreira – tem 35 anos – mas a ideia de algum time contar com ele – qualquer time brasileiro – não é absurda. Muito pelo contrário, é muito plausível. O que não significa que ele deva ser titular absoluto onde esteja.
O problema é a justificativa do Flamengo para contar com Felipe Melo. Quer um símbolo para a nova era. Quer um choque de ordem. Ora, quem contrata um jogador explosivo como Felipe Melo para colocar ordem em um grupo, corre riscos. Ele, com certeza, vai extrapolar. É um jogador que vive preso ao personagem que criou. O mesmo volante de bom passe é o pitbull. O cara que vive metido em briga, vive em um mar de cartões amarelos e nunca é uma certeza de 90 minutos completos em campo.
Se no Palmeiras ele chegou prometendo dar murro na cara de uruguaio – promessa cumprida – o que poderá fazer em um clube que o contrata como símbolo da ordem. Vai querer mandar? Vai se colocar acima dos companheiros? Ou do treinador? Ou vai dizer que sempre foi Flamengo e que se sente na obrigação de exigir tudo dos outros jogadores.
Felipe Melo é um fio desencapado. Se ainda lhe dão status de comandante de grupo, de símbolo de ordem, é bom se preparar para muitas e boas.
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