O Galo de Ouro (4/40)
Gosto muito de literatura latino-americana. Do colombiano comunista Gabriel Garcia Marquez ao ultra liberal Mário Vargas Llosa.
Tenho muita vontade de ler Pedro Páramo, do mexicano Juan Rulfo. A vontade aumentou ao ler O Galo de Ouro, presente dado pelo meu amigo Moacyr, o Engenheiro Pinduca.
A história é simples e curta. Linear. Um miserável, com o braço danificado, não tem emprego e ganha (?) a vida andando pelas ruas da pobre cidade, anunciando animais perdidos e mulheres raptadas.
Literatura não se mede pelo que se conta, mas como se conta.
E Rulfo conta bem. Muito mais que bem.
Um exemplo.
"Morava em um casebre quase em ruínas no bairro do Arrabal, com a mãe, doente e velha mais por causa da miséria que por causa dos anos".
A vida de Dionizio Pinzon muda quando ganha um falo com a asa quebrada e quando conhece Bernarda Cutino, a cantora que trazia sorte a quem estava a seu lado.
A edição da José Olimpio é ótima. Tem uma capa linda, dois estudos sobre o livro, a sinopse feita por Rulfo para adaptação ao cinema e outro estudo sobre "A Fórmula Secreta", outro roteiro de Rulfo.
Estou animado. Que venha Pedro Páramo.
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