Topo

Menon

Palmeiras faz novo negócio da China

Menon

01/02/2019 17h17

O primeiro foi Dudu. O segundo, Ricardo Goulart? O terceiro? Dudu uma vez mais. E agora, Bruno Henrique. Negócio da China é com o Palmeiras mesmo.

Não cabe aqui discutir se vale a pena segurar um jogador que tinha oferta de $1,7 milhão por mês. Ou como foi feito o repatriamento de quem ganhava $ 3 milhões por mês. Ou como foi o convencimento para manter Dudu duas vezes. Mesma porque são números que poucos conhecem.

O importante é perceber que um clube brasileiro consegue fugir da lógica dos commodities. Deixou de ser apenas um fornecedor de pé de obra, como diria o grande Mauro Beting.

Aqui, não, disse o Palmeiras. Bom para ele e para o futebol brasileiro. Que os outros reajam e corram atrás. Que sejam agressivos como o Palmeiras é. Que enfrentem o problema Palmeiras de frente e abandonem as piadas invejosas de Rosenberg.

A manutenção dos jogadores citados não custa pouco. Custa muito. E eleva o teto salarial em efeito–cascata. O Palmeiras está preparado. Os outros precisam se adaptar.

Para eles, o velho clichê "são onze contra onze" serve como um bote, como uma bóia. Mas não é tão verdadeiro assim. Os onze do Palmeiras são melhores que os outros onze. E a coisa piora quando lembramos dos 15, 22 ou 33.

Na final dos 100m, é um contra um. Mas Usain Bolt não ligava, não.

Relembre o gol de Bruno Henrique contra o Vitória

Gols UOL Esporte

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.