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Leco tem obrigação moral de defender Juvenal Juvêncio

Menon

03/02/2019 13h42

Sob pena de se apequenar e de não respeitar sua história, o São Paulo Futebol Clube, através de Leco, seu presidente, tem obrigação moral de defender Juvenal Juvêncio, seu ex-presidente, já morto, dos grosseiros ataques desferidos por Petraglia, dirigente do Furacão no programa Bola da Vez, da ESPN.

"Deve estar ardendo no inferno o Juvenal Juvêncio. Nos tirou o Dagoberto e nos tirou da Libertadores. Os corruptos ou estão presos ou estão mortos", foi a delicada frase de Petraglia.

As acusações feitas por ele são bobagens. Tonterias. Bullshit.

Vamos ver.

Ele reclama que o São Paulo se recusou a jogar na Arena.

É verdade.

Qual o argumento?

Não havia capacidade para 40 mil lugares.

Argumento verdadeiro.

Para enfrentá-lo, Petraglia tentou fazer arquibancadas tubulares. A Conmebol não aceitou.

Ah, não aceitou porque o São Paulo era mais forte nos bastidores?

Se for por isso, a pessoa merece estar no inferno?

A segunda questão se refere a Dagoberto. O contrato estava acabando e ele não quis renovar. O Furacão disse que ele era obrigado. Dagoberto disse que não. A Justiça deu razão ao jogador.

Qual o erro de Juvenal?

Ter acertado com Dagoberto antes da decisão? A Lei Pelé permite. Dagoberto não quis ficar no São Paulo e saiu.

Robson Bambu não quis ficar no Santos e acertou com….o Furacão.

Petraglia baseia sua argumentação na certeza de que seria campeão da Libertadores se o primeiro jogo fosse na Arena. Coloca sua opinião como um fato concreto.

Não dá para levar a sério.

O que Petraglia precisa entender é porque os jogadores preferem deixar o Furacão para jogar no São Paulo. Dagoberto, Chulapa e Pablo.

Ele sabe a resposta.

Petraglia criou um mundo paralelo. Prometeu ser o time mais popular da América do Sul. Prometeu ser campeão mundial até 2024.

Promessas vãs, de quem é minoria contra São Paulo, Palmeiras, Corinthians ou Santos em Londrina.

Como não consegue cumprir os desvarios que promete, alimenta sua seguidores com ofensas aos mortos.

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.