Brasil queimado, enlameado, alagado
Há o incêndio repentino, que mata vidas imberbes, que interrompe sonhos de fama e possibilidade de ascensão social de crianças. Que tira de famílias o seu futuro arrimo.
Háo incêndio constante e contínuo, queimando florestas e impedindo um desenvolvimento sustentável.
Há o incêndio que mata museu e cultura.
Há a lama rompendo barragens e arrastando pessoas e animais. Duas vezes em três anos. Vale tudo.
Há as enchentes de janeiro, fevereiro e março. Tragédias com data marcada. Podem entrar, a casa é sua. Ah, já vai? Volte no ano que vem.
Só três explicações.
Coincidência.
Castigo divino.
A gente somos inútil.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.
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