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Lucão e a terceira chance

Menon

08/02/2019 13h07

Lucas Cavalcante Silva Afonso tem nome de embaixador. Mas, em vez de estar por aí, fazendo de tudo para transformar o Brasil em um novo Porto Rico, quer apenas retomar seus sonhos. Com 23 anos, Lucão tem sua terceira chance de ser feliz. E que chance!! O Corinthians não é para todos.

Lucão, ao lado de Gabriel Boschilia, é a mais reluzente estrela da vitoriosa geração 96, de Cotia. Foi quem subiu mais cedo. Fez 88 jogos pelo São Paulo, ótima marca. Foi bem muitas vezes. Foi volante, com Osório. Em outros jogos, foi mal. Foi péssimo em um jogo contra o Corinthians, em malfadada dupla com o goleiro Denis.

Saiu escorraçado do clube. Não só por seus erros, mas por haver enfrentado a torcida. Não disse nada demais, apenas que aqueles que queriam vê-lo pelas costas logo seriam satisfeitos.

Foi o bastante para ser afastado. E deixou o clube, como Kaká, Luís Fabiano, Casemiro, Maicom e Michel Bastos.

Foi para o Estoril, sonhando com uma transferência para um grande da Europa. Contundido, praticamente não jogou.

Talvez ficasse feliz com uma transferência para um clube em ascensão, como o Fortaleza, e aparece o Corinthians.

Poucos têm uma terceira chance. Ainda mais em um gigante.

Cabe a ele transformar a oportunidade em sucesso.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.