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São Paulo: fundo do poço tem subsolo

Menon

09/02/2019 20h57

Ao final do jogo contra o Talleres, uma fotógrafa me perguntou se o São Paulo era sempre assim. Respondi que não havia sido surpresa alguma aquela apresentação.

E o fundo do poço tem subsolo. O time foi pior ainda em Campinas.

Jardine disse que o jogo contra a Ponte seria o último treino antes do jogo contra o Talleres. Que observações seriam feitas. Foram? Só sei que, se Vojvoda, técnico do Talleres, viu o jogo, deve estar feliz da vida.

O time não mostrou nada contra a Ponte. Nada de pressão alta, nada de saída de bola, nada de intensidade, nada de dribles, nada de nada.

E tecnicamente? Antony foi participativo, mas engolido por Diego Renan. Gonzalo Carneiro mostra correria e nada mais. Araruna é limitado. Farias?

A esperança recai em Luan, que é titular da seleção sub-20, lanterna no sul-americano.

Não se pode analisar o trabalho de Jardine sem pensar em algumas condicionantes:

O elenco tem problemas.

Hernanes, o principal reforço, está mal fisicamente.

Nenê e Diego Souza estão mal.

Helinho não aproveitou as chances.

Luan está fora.

Antony teve poucas chances.

O calendário atrapalha. Os times argentinos estão no meio da temporada.

Tudo verdade.

Mas, apesar de tudo, de todas as atenuantes, o trabalho de Jardine é muito ruim. Os resultados são péssimos, desde o ano passado.

E o resultado péssimo é resultado de um desempenho  ainda pior.

Joga mal. Perde. Não tem desculpas

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.