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Menon

Minha fama de mau (4/70)

Menon

18/02/2019 12h17

Em 1958, o Brasil era campeão do mundo de futebol e tinha em Éder Jofre um dos grandes ídolos. Alheio a tudo, Erasmo Esteves, garoto pobre e suburbano, sonha ser um ídolo do rock, como Bill Halley. Junto com os amigos do The Snakes e Tião Maia, que emigrados para os EUA e voltaria para o sucesso, já como Tim Maia.

Ele consegue, com o nome de Erasmo Carlos, junto com Roberto, também Carlos, e Vanderleia. Eram tempos de Ié Ié Ié e Jovem Guarda.

Minha fama de mau, filme de Luiz Farias, conta a história de Erasmo, da pobreza até o auge e segue ainda por um período de depressão quando a Jovem Guarda começa a ser passado e ele não consegue compor nada. Termina quando Erasmo começa a se recuperar e encontra Narinha, seu grande amor.

O filme tem ótimas atuações de Chay Suede e Gabriel Leone. Tem uma trilha musical espetacular. Tem muita cultura pop como linguagem visual.

Fica um gosto de quero mais, com música da segunda fase de Erasmo. Quando ele elogia as mulheres, por exemplo. Também não chega ao suicídio de Narinha. E mostra pouco de Vanderleia.

Tudo bem, não é um documentário. Não é uma biografia. É apenas um filme. Divertido e agradável.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.