Vitão, mais um sonho perdido
Alexandre Mattos está na Europa vendendo o zagueiro Vitão e o polivalente Luan Cândido. Agora, é assim. Clube brasileiro não espera que um europeu se interesse por suas promessas. Ele vai lá e oferece. Delivery.
E olha que estamos falando do clube brasileiro mais rico. O que tem mais fluxo de caixa, com três fontes inesgotáveis: estádio, patrocinador e sócio-torcedor.
Realmente, a carne mais barata do mercado é a carne do jovem jogador brasileiro.
O guapíssimo Danilo Lavieri explica hoje no UOL o modus operandi do Palmeiras. Vende jovens como Fernando, Papagaio, Luan Cândido e Vitão para poder resistir ao assédio sobre Dudu, Gómez e Bruno Henrique. Correto. Mas, e o que foi gasto com jogadores que não rendem? Futebolística e monetariamente falando.
Raphael Veiga, Hyoran, Carlos Eduardo, Felipe Pires, Zé Rafael, Artur, Erick…Alguns nem tiveram chance ainda. Quando Edu Dracena parar, daqui a pouco tempo, o Palmeiras vai gastar na reposição. Mas, e o Vitão? Não poderia ser ele o jogador.
Eu não sou um defensor da base como solução para tudo. Um time campeão sub-20 revela três ou quatro bons jogadores, não mais.
Mas, lembremos um caso recente do São Paulo. Gabriel Novaes, artilheiro da Copinha já foi para o Barcelona B, que deve receber Vitão. Ele daria certo? Não sei. Mas a possibilidade de fazer o gol de cabeça que Diego Souza perdeu contra o Talleres, após passe perfeito de Helinho, é grande. Afinal, ele fez cinco gols assim na Copinha. Passes de Antony.
O futebol brasileiro vende o almoço para comprar o jantar. Vende jovens promissores e contrata quem os clubes médios da Europa estão mandando de volta.
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