O Norte do Brasil é carioca
Wagner, prestativo taxista de Santarém, é o ponto da curva em minha enquete sem valor científico algum. Ele é cruzeirense. O único torcedor que não tem um clube carioca como paixão.
Conversei com mais de trinta pessoas em Manaus, Santarém e Alter do chão, essa maravilha. A maioria era Vasco, seguida de Flamengo. O Fluminense bem atrás, mas capaz de uma grande festa no bar do hotel quando do gol nos acréscimos no Fla-Flu.
Não é caso de segundo time. Ninguém citou Rio Negro, Fast, Manaus, São Francisco ou São Raimundo. Talvez apareça Paysandu ou Remo, quando estiver em Belém, em alguns dias.
Tudo é efeito ainda das ondas do rádio? Da fortíssima Rádio Nacional de décadas atrás? Da importância política e cultural do Rio, capital do Brasil?
O fato é que o Norte é um grande mercado consumidor alheio aos clubes paulistas. Eles poderiam fazer alguma ação forte de marketing. Uma pré-temporada em Manaus, com alguns treinos abertos, visita a pontos de turismo, sorteio de camisas e outros brindes seria mais produtiva que a Flórida Cup.
São ideias simples, de quem não é marqueteiro, mas com certeza mais produtivas do que essa bobagem de criar uma religião. Aliás, se mentir for pecado, o criador do Corinthians no seria vetado.
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