Ah, Avallone...
A primeira vez que Roberto Avallone entrou na redação de A Gazeta Esportiva e se sentou ao meu lado, fiquei feliz demais. Senti a sensação de estar "dando certo na vida".
Caramba, eu estava trabalhando ao lado de uma das pessoas que mais admirava. Uma das pessoas cujo texto eu mais admirava, melhor dizendo.
Desde os tempos do auge do Jornal da Tarde. Estudava Engenharia em Lins e o JT chegava na Rodoviária ali pelas 18 horas. Era longe, mas caminhava até lá diariamente.
E adorava ler a coluna Bola de Papel, escrita por ele. Era um texto ótimo e com uma informalidade moderna que me agradava. Ele usava sempre a expressão Ah…..
Por exemplo, se estivesse falando do Palmeiras – e como falava do Palmeiras, mesmo sendo Jornalismo F.C – diria, comentando o último jogo, Ah, Borja…
Era algo simples, mas fora do padrão de lide e sublide, tão comum ainda hoje.
Avallone era conhecido também por ter ótimas idéias, ótimas pautas e que ajudaram a fazer o sucesso do JT tão querido.
Depois, trabalhei também no JT e sempre tentei fazer matérias diferentes, ao estilo que marcou época. Estilo Avallone.
E o Mesa Redonda? Fazia de tudo para não perder. Era ruim, mas era bom. Ao contrário do Avallone do JT e da Gazeta, quer era muito mais que bom.
Avallone está na história.
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