Topo

Menon

Cuca promete enquadrar O Quinteto

Menon

03/03/2019 21h37

Diego Souza entrou no segundo tempo do jogo contra o Bragantino. Conseguiu uma casquinha na área e saiu o primeiro gol. Nenê também entrou no segundo tempo. Cobrou um escanteio e Arboleda fez o segundo gol. É o tipo de contribuição que Cuca espera dos dois jogadores na temporada. Não são titulares, mas podem contribuiu durante toda a temporada. Foi o que o treinador disse à diretoria durante reunião de planejamento. Algo do tipo:  "Se acharem bom vender, tudo bem. Se ficarem, eu faço jogar".

Os dois fazem parte do Quinteto, juntamente com Bruno Peres, Reinaldo e Everton. A expressão é usada internamente no clube. Estão sempre juntos, formam a chamada "panela". Aguirre sofreu com Nenê, quando o colocou na reserva. Não foi detectado nenhum complô por parte dos outros quatro, mas há dúvida como cada um reagiria em caso idêntico de reserva. Cuca deixou claro que não terá problemas com nenhum deles. Vai matar no peito e seguir em frente.

A diretoria não mostra nenhum entusiasmo em negociar Diego Souza com o Botafogo ou Nenê com o Fluminense. O Botafogo ainda deve R$ 3 milhões pela negociação de Henrique Almeida. E o São Paulo não vai fazer como o Corinthians que vai pagar para Leo Santos ao Fluminense. O garoto tem 20 anos, vai ganhar experiência e voltar. Nenê tem 38 e não tem o que aprender. Se for para pagar, que jogue no São Paulo mesmo.

A saída dos veteranos ocasionará uma redução na folha salarial. E permitirá a contratação de reforços. O São Paulo tinha uma previsão de gastar R$ 50 milhões em reforços e gastou menos de R$ 30 milhões até agora. O planejamento continua com calma porque, paradoxalmente, Raí ficou fortalecido após os conselheiros Dorival Decoussau, Olter Ayres de Abreu e Daurio Speranzini Jr. pedirem a sua cabeça. Começou a se criar um consenso no clube que os conselheiros é que estão com a imagem mais arranhada. E tudo vai piorar para eles se continuarem "fazendo marola".

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.