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Luan, jeitão de pedágio

Menon

21/03/2019 15h43

A importante e necessária Lei Pelé deu poderes extraordinários para empresários. Eles montam e desmontam times. E, muitas vezes, vale o que é bom para eles e não para os times.

Foi o caso de Rodrigo Souto, que chegou ao São Paulo vindo do Santos, em troca com Arouca. Não foi fantástico, mas estava agradando até que seu empresário conseguiu uma transferência para o Japão. O São Paulo não queria, o jogador não queria, mas o empresário ganharia dinheiro. E lá foi o Souto.

Ninguém, até hoje, entendeu a contratação do chileno Nelson Saavedra em 2010. Fez zero partidas.

Há um consenso de que empresários cobram pedágio dos clubes. Para colocar um jogador bom, exigem outro. O Palmeiras tinha muitos jogadores de Eduardo Uram: Rafael Marques, Eric, Thiago Santos…e Roger Carvalho, zagueiro que praticamente não jogou.

A contratação de Luan, atacante do Vitória, tem jeitão de pedágio. O garoto, contundido, vem com contrato de empréstimo de um ano. Vai se tratar para depois jogar. Vai dar tempo de analisar?

O empresário dele é Paulo Pitombeira, que também é responsável pela carreira de….Ricardo Goulart.

Vocês conseguem imaginar uma conversa do tipo você me ajuda que eu te ajudo? E Luan terá no currículo uma passagem pelo Palmeiras.

 

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.