A segunda vida de Rafael Henzel
A constatação leva ao fatalismo: o cara sobrevive a uma queda de avião e morre jogando bola com amigos. Chegou a hora. Não tem jeito.
O dia de nossa morte é igual a todos os outros que vivemos. Só que mais curto.
Rafael Henzel teve dois anos e alguns meses de vida. Uma segunda chance que, com certeza, o tornou um homem diferente. É impossível ser igual quando se tem duas datas de nascimento.
A sua partida traz lembranças aos que perderam amigos e parentes que morreram no criminoso vôo da Chape. E a família de Rafael? Estará triste, com certeza? Ou conformada e agradecida só deus de sua crença pelos anos derradeiros terminados em uma prosaica pelada?
A morte sempre faz a vida ter uma nova chance. Quem fica, promete mudanças de costumes e de comportamento. Bem, chega de filosofia barata: que Rafael tenha deixado os seus em paz.
E nós?
Que sigamos combatendo o bom combate. É o sal da vida.
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