Corinthians vence Muhammad Ali fake
Muhammad Ali, o maior pugilista de todos os tempos, definia seu estilo com muita graça. Dizia bailar como um borboleta e picar como uma abelha. Tinha o domínio do quadrilátero, ninguém o achava e na hora de definir, batia forte como ninguém. O Santos de Sampaoli do início do campeonato pode ser comparado ao Ali. Posse de bola, velocidade e alto poder de definição.
Na primeira partida da semifinal do Paulista, foi apenas borboleta. Terminou com 61% de posse de bola e sem nenhuma força ofensiva. Picou como uma abelha? Só se fosse o apicultor. Uma falha coletiva no primeiro gol do Corinthians e outra individual de Luis Felipe, que deu a Clayson a chance de gol que Sornoza não dava.
Mas o Santos não foi ofensivo porque não tem um centroavante. Um pouco. Mas, principalmente pela postura do Corinthians. O time de Carille fechou bem os lados, impedindo bom trabalho das duplas Cueva e Jean Mota e Sanchez e Ferraz. Foi surpreendido pela falha de Cássio, que permitiu o empate, e se manteve como sempre: fechado, sem dar chances e com contra-ataque. Não foi uma maravilha, mas foi uma vitória. Cabe a Sampaoli fazer seu time ser mais afetivo, ser mais abelha e menos borboleta.
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