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Menon

Dudu e Antony, os melhores do bom clássico

Menon

31/03/2019 12h08

Eu gostei do clássico. É o tipo de jogo que me agrada, com muita velocidade. Contra-ataque do contra-ataque. Jogo de fazer narrador pedir água. Literalmente. De fazer o narrador falar mais que o homem da cobra.

É bonito ver jogo apoiado, construído desde atrás, passes e passes até se chegar o gol? É lindo, sem ironia. Mas prefiro a alta rotação do contra-ataque. Bem, futebol é igual pizza: até quando é ruim, é bom. Desde que não tenha ketchup.

Pitacos sobre o jogo:

Dudu e Antony foram os melhores. Dudu esteve acima: é um jogador completo, no sentido de terminado. Está no auge. Antony está começando e precisa aprender a soltar mais a bola. Antes do último e inútil drible, como no último lance do jogo. Dudu chutou uma na trave, a outra Volpi salvou e ainda sofreu um pênalti que não valeu.

Em toda a polêmica do VAR, prefiro ressaltar a postura dos jogadores que não ficaram pressionando o árbitro, como tem acontecido no Rio.

VAR é muito chato. Juiz não apita mais. Parece menino de condomínio, que apanha e corre pra mãe.

O Palmeiras, como Dudu, é um time que sabe o que quer. Começou dominado e reagiu, mesmo com Scarpa e Goulart jogando mal. Teve as maiores chances.

O São Paulo, como Antony, é um time impetuoso e que vai crescer. Ficou para trás aquele time vergonhoso e sem vergonha de tempos atrás. É digno.

A decisão está aberta. O Palmeiras é favorito, mas vai se cansar por conta do jogo contra o San Lorenzo.

DITADURA NUNCA MAIS

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.