Um amor inesperado (9/70)
Um Amor Inesperado é o 14° filme de Darín que assisti. Epa, filme de Darín?
Tenho lpensado como a expressão "filme de Darín" nem sempre é correta. Nem sempre o que se chama "filme de Darín' é um tour de force do grande ator argentino.
Em Koblic, por exemplo, ele tem um duelo artístico e literal com Oscar Martinez. Em "O Filho da Noiva" os astros são os geniais Norma Alexandro e Hector Alterou, a dupla de História Oficial. Em "Todos já sabem", ele é apenas um coadjuvante de luxo para Penélope Cruz e Javier Barden.
Agora, "O Amor Inesperado" é um duelo maravilhoso com Mercedes Morán. O filme talvez não se sustentasse com outros atores, sem a química que Darín e Morán mostram.
O filme tem história banal. MarcosMe Ana, um casal perfeito, passa a notar suas diferenças quando o filho deixa a casa para morar em outro país.
A síndrome do ninho vazio leva ao rompimento e à busca de novos parceiros. Um momento hilário é o encontro de Marcos com Bárbara, que ele conheceu no Tinder. Perto dela, Jenifer é uma freira carmelita.
O filme é suave, delicado, longe da grosseria das comédias brasileiras. Uma das cenas finais, com a tela dividida entre eles, cada um em seu computador, é antológica. As expressões de riso, amor, decepção, ansiedade, combinam perfeitamente com o que eles falam em off. Muito bonito.
Mais um filme de Darín. E de Morán, é lógico.
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