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Menon

Diego, um lorde

Menon

06/04/2019 21h36

Diego disputa jogos decisivos como quem vê um filme de Truffaut. Disputa qualquer jogo com ar blasé, como se estivesse vendo Julio Boca no Teatro Colón, como quem brinca de Imagem e Ação com os filhos.

Cabelos perfeitamente ajeitado, firmes até o final. Poderia fazer propaganda da brilhantina usada.

Passes tão perfeitos como burocráticos .a área adversário é tratada como campo minado. Melhor não pisar por lá.

Ganhou? Perdeu? Empatou?  Não importa. As palavras na entrevista são pausadas, a voz monocórdica. Diego parece estar no sofá da Hebe. Parece um desses políticos modernos…

Abel gosta.

E o Flamengo se comporta como um time de meio de tabela da Finlândia.

Enfim, está na final. Esperemos um Diego mais sanguíneo. Que demonstre mais interesse em ganhar corações e mentes flamenguistas.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.