Fabinho coração, Coutinho gelado e vitória de Scorpions
Um dos últimos lances da maravilhosa vitória do Liverpool foi daqueles que lembra Antonio Conselheiro: o sertão vai virar mar e o mar virar sertão.
Era Fabinho em desabalada carreira sendo contido por Lionel Messi, por trás. O mundo de ponta-cabeça.
Um presente para Fabinho, ligadaço no jogo desde o "lets go" no vestiário. Começou encarando e estranhando Suárez. Se fosse preciso, morderia o uruguaio.
Fabinho foi pura transpiração. Jogador atlético. Área a área. Se houvesse alguma dúvida sobre a convocação para a Copa América, precisa acabar já.
Do outro lado, Coutinho. Alguém viu? Totalmente alheio ao jogo. Antes do início da partida, alguém escreveu no twitter algo assim: "Arturo Vidal é o tipo que entra no avião e dorme tranquilamente mesmo na maior turbulência. Coutinho, ao contrário, começa a suar frio já no Free shopping".
O brasileiro foi uma decepção. Parecia estar em outra dimensão. Má notícia para Tite. Coutinho cada vez menos se credencia como um coadjuvante de luxo para Neymar.
A vitória do Liverpool – em grande parte – pode ser creditada a Klopp, com seu jogo vertical, com muita pressão e intensidade. Talvez, no campeonato inglês, perca o título para Guardiola e o City. Mas na Liga dos Campeões passou como uma locomotiva sobre o "guardiolismo" esmaecido de Valverde.
Na terra dos Beatles, Klopp foi puro Scorpions.
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