Flamengo, sem nenhum susto
Ao final da derrota para a LDU na semana passada, Abel Braga previu uma guerra contra o Penarol na última rodada. Ledo engano. A câmera da televisão mostrou dois garotos bocejando.
Bocejos é o que o fraquíssimo Penarol transmitia à sua torcida. E vice-versa. Assim, sem tensão, o Flamengo dominou o jogo com facilidade. Difícil criticar um treinador quando seus jogadores perdem cinco ou seis chances claras.
Houve uma pressão, sim do Penarol, após a injusta expulsão de Pará, aos 19 minutos. Mas uma pressão sem técnica, baseada apenas em cruzamentos.
Foi uma classificação tão fácil que chega a criar uma interrogação: como o Flamengo não conseguiu vencer, tendo tanta facilidade.
O gol que não veio hoje pode faltar amanhã.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.
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