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Presidente do Sampaio: "Queria o Flamengo, mas dá pra vencer o Palmeiras"

Menon

15/05/2019 06h00

Um raio pode cair duas vezes. O empresário Sérgio Frota, presidente do Sampaio Corrêa há 12 anos, acredita que sim. Desde que seja no estádio José Castelo, em São Luis, no Maranhão.

"Ganhamos do Palmeiras em 2014 e meu amigo Gilson Kleina foi demitido. Podemos ganhar de novo? É difícil, mas existe o imponderável no futebol.

Quando houve o sorteio da Copa do Brasil, o pensamento de Frota era fixo. Se pudesse ser pintado, teria duas cores: vermelho e Negro.

"Queria o Flamengo, time de maior torcida do Brasil para garantir estádio cheio. Pegamos o Palmeiras, que é mais time que o Flamengo, aliás, é o melhor time do Brasil".

Quem ganha?

"Ah, eles são 95 por cento favoritos. Não sei se o Felipão vai trazer time A. B, C ou D, mas vão ter que correr, que jogar bola pra ganhar da gente".

Enfrentar o Palmeiras é o jogo do milhão para o Sampaio. É o que dá para arrecadar dia 22 de maio. Sergio Frota faz suas contas.

"São 40 mil ingressos. Os preços variam de 30 a 90 reais, não dá para cobrar como em São Paulo. Nossa torcida é fanática e a mais popular do Maranhão. Estamos em primeiro lugar na Série C e tudo isso ajuda. Dá para ter 30 mil pessoas e arrecadar uns 700 mil. Se lotar, pode chegar em um milhão."

O dinheiro não vem apenas dos ingressos. Patrocínio pontual, nesses casos, é um bálsamo. "Estamos trabalhando duro para vender peito, omoplata e manga. Tudo depende de oferta e procura, mas dá para tirar uns 200 mil".

O dinheiro arrecadado será o suficiente para cobrir duas folhas mensais do Sampaio, em torno de 450 mil mensais. "Viu como é importante, entende porque eu queria o Flamengo?"

A vontade/necessidade do dinheiro não faz Sérgio Frota optar pela camisa branca, que dá mais visibilidade aos patrocinadores. "Só se a gente for obrigado. Vamos com a nossa tricolor, com listras verticais, verdes, amarelas e vermelhas. A camisa mais bonita do Brasil".

 

 

 

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.