Topo

Menon

São Paulo: arrancada ou crise

Menon

20/05/2019 15h40

O São Paulo está invicto no Brasileiro, após cinco rodadas. Além dele, só o Palmeiras, que tem dois pontos a mais. O time venceu os dois jogos que fez fora de casa. Tudo parece bem para que se cumpra a meta de chegar na nona rodada junto com os líderes do campeonato. Ou mesmo na liderança.

Faltam seis jogos até 12 de junho. Quatro pelo Brasileirão e dois pela Copa do Brasil.

Pode ser a arrancada que deixe esquecido o vexaminoso início do ano, com a eliminação para o Talleres.

Pode ser a marcha-a-ré que leve novamente à crise.

Afinal, aqui é o Brasil, onde o fio da navalha é o normal e paciência com trabalho novo é raridade.

Pois já não há torcedor pedindo a cabeça de Cuca?

A crise ou a ausência dela se concretizará nos próximos dez dias. O São Paulo definirá sua permanência na Copa do Brasil em dois jogos contra o Bahia. Entre eles, o Corinthians, em Itaquera. E depois deles, o Cruzeiro no Morumbi.

É uma sequência dura. E com cheiro de pólvora.

O melhor dos mundos é a classificação, tendo uma vitória em Itaquera como recheio e mola propulsora.

O pior é uma derrota para o Corinthians impulsionando a desclassificação.

Imaginem os dois cenários possíveis para o Morumbi, 2 de junho, 16 horas.

A) São Paulo classificado na Copa do Brasil e com vitória ou empate em Itaquera. Estádio cheio e incentivando.

B) São Paulo eliminado da Copa do Brasil e derrotado em Itaquera. Estádio com pouca gente. E muita valia.

E sabe o que vem depois? Avaí e Galo, ambos fora de casa.

Cuca não gosta de um time fixo. Reveza os jogadores, de acordo com o rival e com as condições físicas dos seus jogadores.

Gosto disso.

Contra o Bahia, não soube resolver o problema que lhe foi proposto por Roger, que armou o time com três volantes e teve contra-ataque montadinho e sempre perigoso.

Faltou transição e presença na área. Dois problemas difíceis, principalmente o segundo, pela falta de um centroavante.

Alex Stival, coloque a cuca para funcionar. (Tá bom, concordo, foi horrível o trocadilho).

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.