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Menon

Corinthians vence um time inexistente

Menon

26/05/2019 21h16

O Corinthians venceu o São Paulo com uma facilidade maior do que o placar sugere. O 1 x 0 foi pouco.

A superioridade pode ser explicada por dois pontos principais.

1) O Corinthians é um time bem montado e que sabe o que fazer em campo. Teve seu trabalho facilitado com um gol tramado pela dupla Fagner e Pedrinho, logo a oito minutos, o que facilitou seu plano de jogo. Muito bem fechado, teve contra-ataque montado, principalmente para Love, pois Clayson não estava bem. E no contra-ataque poderia ter feito outros gols.

O São Paulo, ao contrário do Corinthians, foi muitos. Muitos, porque era nenhum. E tome mudanças que nada mudaram.

Começou com Pato e Vitor Bueno como meias e ninguém centralizado. Antony e Éverton também vinham por dentro e deixavam os corredores para Reinaldo e Igor Vinícius, que nada faziam.

Então, Pato foi pra ponta e Vitor Bueno adiantou. Hernanes entrou no meio e Antony foi pra ponta. Igor Gomes entrou no meio e Tchê Tchê recuou. Helinho foi pra ponta e Pato foi pro meio da área.

Tudo isso resultou em um único chute a gol. E o Corinthians ameaçou muito mais. Júnior Urso foi um aporte importante, aproveitando-se da má recomposição do São Paulo.

E as substituições do Corinthians? Sai Love e entra Gustavo. Centroavante por centroavante. Foco maior nos cruzamentos. Sai Pedrinho e entra Vital. Dois jovens de futuro. A seleção ridícula vai levar os dois. E entra Ramiro por Sornoza, para segurar um pouco.

Substituições para ajustar o time. As do São Paulo são para achar um time.

2) O Corinthians teve muito mais foco, força e determinação. Fagner foi excelente. O São Paulo parecia estar participando do Teleton e não de um jogo importante de um campeonato importante. O São Paulo tem bons jogadores. Precisa de uns dois malvados.

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.