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Sete ocasiões em que o São Paulo foi frouxo

Menon

28/05/2019 12h01

1) Ironia de Andrés

Na apresentação da final do Campeonato Paulista, Andrés ironizou Leco. Faz tempo que você não vê uma taça, fica mais perto. Brincadeira? Não para o torcedor comum, que não aguenta mais gozação de corintiano. O que poderia fazer? Uma resposta grossa, do tipo, você precisa pagar marmitas antes de falar alguma coisa.

2) Cabeça baixa diante da PM

Andrés exigiu que a torcida do São Paulo não fizesse mais a recepção ao time na chegada ao Morumbi. Pleno de razão, afinal parte da torcida barbaramente jogava pedras no ônibus corintiano. O que Leco poderia fazer? Jogar a batata para as mãos da PM. A recepção continua como está e cabe à PM garantir a segurança dos rivais que chegam ao Morumbi. Nada fez. Calou-se.

3) Cabeça baixa diante da CBF

Quando um jogador é convocado pela CBF, o clube continua pagando os salários, sob risco de uma contusão. Mesmo assim, Leco nada falou quando Antony foi convocado para um torneio amistoso da seleção sub-20.

4) Cabeça baixa diante de Antony

Antony subiu para o time profissional e assumiu status de jogador importante. Titular. O time joga uma partida importante e eliminatória. E pede para ser liberado para a seleção. E o São Paulo aceitou. Aceitou o pedido do jogador. O clube fica abaixo do jogador.

5) Ausência de Raí e Lugano

O time jogou contra o Corinthians em Itaquera. Lugano não foi. Raí foi… para Paris jogar uma pelada e ver tênis.

6) Ofensa de Petraglia

O presidente do Furacão disse que Juvenal Juvêncio, ex-presidente do São Paulo, está no Inferno. E outras ofensas. Não houve uma reação, mínima que fosse… Uma entrevista, uma nota oficial, nada. Uma covardia imensa. Como fica a família de Juvenal?

7) Relação com Cafu

Caro foi revelado pelo São Paulo. Em 95, foi para a Espanha e voltou em seguida para o Juventude, da Parmalat. Era tudo falso. Uma ponte para chegar ao Palmeiras, também patrocinado pela Parmalat. O São Paulo foi à FIFA e foi ressarcido em 1 milhão de dólares. Agora, frequentemente Cafu visita o São Paulo em busca de visibilidade para sua fundação. No Palmeiras, não. E o São Paulo aceita tudo de quem o traiu.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.