Topo

Menon

Mário Magalhães e um imprescindível livro sobre o ano das derrotas

Menon

12/06/2019 01h33

A Copa América está aí e estou cheio de lembranças. A primeira que cobri foi em 1993, no Equador. O último título internacional da Argentina.

O Brasil ficou em Cuenca, na serra. Cobri pela A Gazeta Esportiva e fiz um ótimo trabalho, como sempre. Sem falsa modéstia. O Mário Magalhães foi pela Folha e montamos uma parceria informal contra outras redações que tinham equipes mais completas.

Gaúcho, o Mário era brizolista. E, além de futebol, falávamos muito de política. Eram tempos de sonho, não esse pesadelo interminável que começou com as tais jornadas de julho.

O Mário escreveu agora a biografia de um destes anos. Sobre lutas e lágrimas, retrato do triste ano de 2018. Só derrotas, para mim e para ele. Deve ter sido triste escrever sobre tanta desgraça. Mas é histórico, como histórico é o "Marighella" e todos os outros que vierem.

Foi muito bom rever o amigo Mário, aquele parceiro de cervejas em Cuenca, o escritor de hoje e o tovaritch de sempre.

Começo a ler o livro na quinta-feira. Hoje é Dia dos Namorados e temos muito mais a fazer.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.