Amor a Tite normaliza a mediocridade
O PIB do Brasil chega a 0,9% e o ministro Paulo Guedes jura que a solução é a Reforma da Previdência.
O Brasil está empatando com a Venezuela, em casa, e Tite jura que a solução é colocar Fernandinho.
Fernandinho é a reforma que não reforma. Pode até ser titular, joga muito, mas entrar em campo para ganhar o jogo? Não deu certo. E por quê daria?
O Brasil deu UM chute certo. Um.
Entre as explicações, há o elogio ao crescimento da Venezuela. Existe sim. Foi vice em um Mundial sub-20 e já não é a pior da América do Sul. Superou a Bolívia. E só.
Não sei se é o medo da volta de Dunga ou Felipão. Não sei se é o hipnótico som da voz de Tite, mas a boa vontade com ele cria a normalização da mediocridade.
Muitos companheiros que adotaram o titês e a linguagem de compêndios universitários, recorre ao mais surrado dos clichês para defender Tite. Não tem mais bobo no futebol.
Usar a evolução do futebol venezuelano para justificar um empate em casa com UM chute a gol é esquecer do nosso passado glorioso e esconder debaixo do tapete as titices de Adenor.
Ainda bem que ele tem só um filho. Se fossem três…
E os nossos atacantes? Podem fazer sucesso na liga inglesa, mas nós últimos 50 anos, a seleção teve uma dúzia melhor.
Pelé
Jair
Tostão
Roberto Dinamite
Serginho
Muller
Careca
Romário
Bebeto
Ronaldo
Ronaldinho
Rivaldo
Adriano
Luis Fabiano
Fred
Kaká
Éder
É o que tem pra hoje.
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