Topo

Menon

São Paulo acerta nas mudanças. Mas resultado vai demorar

Menon

25/06/2019 10h13

As mudanças feitas por Cuca e Raí apontam para um São Paulo mais intenso e participativo. Mas não para agora, o que seria fundamental. É coisa para o ano que vem.

Vejamos:

Jucilei x Diego – Nada mais óbvio. Jucilei é muito lento e não faz transição ofensiva. Diego é bem mais jovem, bem mais rápido e muito mais barato. Tem, porém, cabeça quente e é expulso em jogos importantes. Diego será o reserva imediato de Luan, pois Hudson será mais utilizado na direita, com a saída de Bruno Peres.

Nenê x Gabriel Sara – Também é uma troca natural, apesar de não terem as mesmas características. Sara é forte, marca bem e chuta de longe. É um jogador área-área. É outro que, sem a mesma velocidade de Liziero, pode fazer uma boa transição. Mas a troca está sendo feita no momento em que Nenê tem entrado bem nos jogos. É o momento ideal?  Quem ganha com isso é Igor Gomes, que perde um concorrente na luta para sair do banco para o campo.

Hudson x Bruno Peres – Um remendo para a lateral. Hudson marca bem e apoia sem muito impeto. Igor Vinícius é o contrário. Ainda falta um jogador para a posição.

Morato x Rodrigo – O garoto de 18 anos ganha uma posição a mais. Agora é o quinto homem da zaga, atrás de Arboleda, Bruno Alves, Martins e Walce. Ou, quem sabe, está mais à frente ainda? Arboleda pode sair. Cuca é quem decidirá. A cessão de Rodrigo ao Portimonense é indicativo da ascensão de Morato, que será titular em pouco tempo. E por pouco tempo.

São boas trocas. Para a reserva é melhor ter um garoto da base do que um veterano desestimulado. Mas o problema do São Paulo é o time titular e não o reserva.

De qualquer forma, são ares novos. Algo importante para um time que não consegue vencer.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.