Anangonó e a estranha política de contratação dos clubes brasileiros
Anangonó vem aí.
Para complicar a vida de narradores brasileiros e para facilitar a caminhada do Vasco da Gama, rumo à manutenção na Série A. Ou, quem sabe, uma vaga na Sul-americana.
A primeira afirmativa é quase uma certeza. Eu estou aqui, repetindo o nome, para me acostumar. E lutando contra o corretor, que impõe outras opções.
A segunda é uma incógnita. Juan Luiz Henrique Anangonó tem 30 anos e… três jogos pela seleção equatoriana. Um gol. Os mesmos números se repetem nas categorias menores da seleção.
Ora, a seleção. Sempre há injustiças. Lembremos de Fábio, Danilo, Luan, Dudu e tantos outros.
Mas, fica uma reflexão. Como os clubes brasileiros garimpam jogadores espalhados pelo mundo?
Estão investindo em analistas de desempenho, todos têm uma equipe. Mas, são ouvidos?
O São Paulo contratou Biro Biro. Um negócio de R$ 10 milhões por quatro anos. Depois de seis meses e dois jogos, rescindiu o contrato. Parece que vai para o Botafogo. E o Botafogo se baseia em quê? No que ele jogou no Fluminense ou no que não jogou no São Paulo?
E Nico Freire? Ficou seis meses no Palmeiras e nunca jogou. E o Corinthians, com Sérgio Diaz e Araos? E o Aguirre, que nada fez no Botafogo?
É tudo muito errático. Cuca bate o pé por Juan Dinenno. Não seria mais fácil fazer o time jogar com Pablo e Pato, dois bons atacantes, mesmo com pouca aptidão para fazer o pivô.
Contrata-se muito. E mal. Como se tivéssemos orçamentos europeus.
Anangonó fez dois gols contra o Flamengo, pela LDU, na Libertadores. É um ótimo cartão de visitas. Que tenha sucesso. O Vasco não pode errar. Mas que é arriscado, ah isso é…
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