Cinco erros terríveis do Brasil de Tite
A seleção brasileira tem dificuldades enormes para superar equipes que adotam um sistema defensivo hardcore. Goleiro e mais oito. Goleiro e mais nove.
A famosa retranca.
E é difícil mesmo. Veja o Paraguai. Teve o zagueiro Balbuena expulso. Imediatamente, tirou o meia Arzamendia e colocou Valdez, novo zagueiro. E, novamente, se postou com uma defesa muito compacta.
Como vencer a retranca?
Há pelo menos cinco coisas a fazer. O Brasil falha em todas.
1) – Os volantes precisam participar da construção de jogadas. Precisam avançar até a área adversária.
2) – Chutes de fora da área – Volantes e meias precisam chutar. É uma arma a mais. É só lembrar de Dunga em 1993, na vitória por 2 x 0 sobre o Equador nas Eliminatórias para a Copa-94.
3) – Avanço dos laterais – O Brasil joga com dois pontas abertos. E eles tem recebido pouco apoio dos laterais, para que se faça ultrapassagens. Dois contra um e bola na área. Os nossos laterais entram pelo meio e facilitam o trabalho do muro adversário.
4) – Cobrança de faltas – Todo time retrancado acaba recorrendo a faltas nas proximidades da área. O Brasil não aproveita. Zico, Nelinho, Rivelino, Juninho Pernambucano, Rogério Ceni e outros são apenas passado. O último gol de falta da seleção foi de Neymar, há cinco anos.
5) – Gol de centroavante – Uma receita velha, feia, mas que resolve é o sufoco. Dois pontas e dois laterais cruzando na área, para um ou dois centroavantes. Geralmente, o gol sai de uma cabeçada. Difícil imaginar isso com Jesus ou Firmino. Não é o estilo deles. É coisa para o espanhol Diego Costa. Espanhol nascido em Sergipe e que Felipão desprezou.
Em jogos contra times retrancados, há poucas chances de gol. Nossos centroavantes não aproveitam.
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