VAR acelera a economia brasileira
Em um país com 13 milhões de desempregados, há pelo menos um setor da economia em ebulição: arbitragem de futebol.
O fator propulsor é o advento do VAR. Antes dele, havia três árbitros dentro do campo, um fora e mais um observador. Na cabine do VAR, ficam um árbitro de vídeo, dois assistentes e um observador.
De cinco, subiu para nove. Aumentou, se não o emprego, o salário dos empregados.
E o resultado continua ruim.
Os bandeirinhas não assumem mais nada. Ficam na moita, se houver problema, o VAR resolve.
A falta de critério continua. O mesmo lance, revisto por A ou B, resulta em decisões diferentes.
E a demora? Daronco levou sete minutos para decidir que não foi pênalti a favor do Furacão contra o Flamengo.
Erros foram evitados? Sem dúvida. Mas há dois fatores correlatos: o jogo ficou mais chato, com menos ritmo. E a conta bancária dos árbitros ficou mais polpuda.
A economia gira. Paulo Guedes podia tentar algo semelhante.
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