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São Paulo: vitória ou adeus aos sonhos

Menon

12/07/2019 17h12

Bem, todos sabemos que Papai Noel não existe e quem pode nos dar uma bola, uma boneca ou uma embaixada é o papai terrestre mesmo.

Também sabemos que o São Paulo não será campeão em 2019. Foram muitos erros seguidos e a conta veio.

O que se tem agora está muito mais no campo dos sonhos do que da realidade. E mesmo os sonhos virarão fumaça em caso de derrota para o Palmeiras.

Caso ocorra, a diferença de pontos crescerá de 11 para 14. E como tirar 14 pontos de um time que se recusa a perder? Pior ainda (para o São Paulo), um time que se recusa a perder e que não sofre gols.

Uma vitória do São Paulo deixaria a diferença em oito pontos. Um sonho débil, pronto a terminar com o tilintar do despertador. Ainda assim, um sonho.

O que pode embalar o sonho tricolor contra o verde rival?

A parada da Copa permitiu a recuperação médica de Pablo e a recuperação física de Hernanes. Cuca poderá, então, escalar o quarteto Hernanes, Anthony, Pablo e Pato.

Impressiona. Ilusiona. Se o campeonato estivesse começando, seria ótimo. Mas dá para pensar em evolução. Há ainda Tchê Tchê. Então, há variações possíveis:

4-1-2-3, com Luan fixo, Hernanes e Tchê Tchê na transição.

4-1-3-2, com Pato mais recuado.

4-1-4-1, com Anthony também recuado.

E, as mesmas variações, com Tchê Tchê ao lado de Luan.

E tudo isso junto, dependendo da dinâmica do jogo e de 15 metros a mais ou a menos em campo.

Há um ataque (com Reinaldo apoiando), capaz de pressionar a defesa do favorito ao título.

É possível jogar de igual para igual.

E o Palmeiras?

Sabe aquele aluno que estuda todo dia e não precisa se matar em véspera de prova? Que nunca fica em recuperação?

A parada da Copa foi a recuperação para os outros. Para o Palmeiras, a certeza de que há pouco a mudar. Uma constatação que só será colocada em xeque após a primeira derrota.

Vitória do São Paulo é um sonho

Derrota do Palmeiras passa muito longe de ser um pesadelo.

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.