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Jesus multiplica os meias e afronta falta de ousadia dos brasileiros

Menon

14/07/2019 15h15

E quem é que disse que não pode? Muitos e muitos treinadores brasileiros. De zésricardos a jairventuras. Para eles, nunca um sujeito bom pode jogar junto com outro ótimo.

Metade dos treinadores brasileiros estaria quebrando a cabeça para decidir quem iria para o banco: Diego, Arrascaeta ou Everton Ribeiro. A outra metade estaria decidindo qual deles (apenas um) jogaria. É a turma do pebolim/totó, com dois pontas espetados.

Jesus multiplicou os meias. Colocou os três, com apenas um volante. UM.

Vai ser sempre assim? Vai mudar contra adversários mais fortes? Não sei, mas sei que os nossos não jogariam assim nem contra o Racing de Moçambique.

Há um modelo aí? Ou é apenas a velha teoria de colocar os melhores em campo? Com um certo arranjo, não se trata, é lógico, do "vai e faz o teu melhor".

Jesus já se transformou em um furacão renovador, com apenas um jogo. Que outros o digam. Fernando Diniz pediu Ganso e Nenê. Estarão juntos? Com certeza. Oxalá.

 

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.