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Pia Sundhage é um desafio para jogadoras e jornalistas

Menon

25/07/2019 15h03

A contratação de uma técnica bicampeã olímpica para dirigir o Brasil deve ser saudada e elogiada. Se fosse um homem com esse currículo, também. É um novo patamar para a seleção.

Será um grande desafio para as jogadoras brasileiras. Até agora, elas passaram só largo de críticas e análises. Toda a decadência do futebol feminino está colocada nas costas de Vadão e de Marco Aurélio Cunha.

As jogadoras? São guerreiras, são meninas, dirigidas por alguém que não está à altura delas.

Agora, não tem desculpa mais. O que atrapalhava saiu. Os resultados vão aparecer.

É o desafio para as jogadoras. E para quem cobrir os jogos e o esporte. A análise, como em todos os esportes, chegará às jogadoras. Terão isenção para falar mal de suas ídolas? Das guerreiras?

Pia Sundhage pode levar o futebol brasileiro a um novo patamar. E tirar da cobertura diária o viés ideológico. Afinal, se uma zagueira cabeceia para trás e dá o gol para o rival, a culpa não poderá ser colocada na conta da Pia. Ela não é o Vadão.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.