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Contratação da década, Daniel Alves pode superar Gabigol, Dudu e Jô

Menon

02/08/2019 14h13

Jogador de alto nível técnico, ainda com espaço na Europa.

Estes são os aspectos que me fazem colocar Daniel Alves como a maior contratação brasileira, desde a vinda de Ronaldo para o Corinthians.

Ela supera, por exemplo, Filipe Luiz e Rafinha, duas ótimas tacadas do Flamengo. Na mesma faixa etária, Daniel é mais jogador que eles. Joga mais que Felipe Melo, outro repatriado.

Há ainda o aspecto emocional: o São Paulo precisa mostrar que não é aquele piloto que já teve títulos e dias de glória e que hoje passeia pela pista em busca de um quinto lugar.

O aspecto mercadológico não me seduz. Vai vestir a 10, vai vender muita camisa, mas camisa não paga salários. Ilusão. O Morumbi vai lotar na estreia? Vai. Depois, depende da campanha ou do preço cobrado.

E Gabigol?

Onde entra na comparação?

É a contratação mais subavaliada do futebol brasileiro. Marcado por seu indiscutível fracasso na incursão pela Europa, provou ser ótima contratação do Santos e depois, do Flamengo. Foi o artilheiro do Brasileiro de 2018 e lidera a artilharia  do Brasileiro 2019.

Detalhe: em 12 jogos, fez nove gols. No ano passado, fez 18 em 38. Ou seja, a média está aumentando.

Gabigol pode ser parte fundamental de um futuro título do Flamengo. Nesse aspecto, está à frente de Daniel Alves. Como Jô está à frente dele. Jô custou pouco, quase nada e rendeu muito.

Contratação espetacular foi Dudu. Um ponto de inflexão para o Palmeiras, que resgatou a confiança da torcida e ajudou o time a ganhar muito.

Daniel pode superar todos. Levar o São Paulo a grandes conquistas. Provavelmente a partir de 2020. Tem futebol para tanto. Ah, se tem…

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.