ESPN e as explicações sem nexo
O amigo Brunno Carvalho, ótimo jornalista do UOL explicou os motivos das demissões em massa na ESPN. A emissora quer abandonar o estilo atual, com debates o dia inteiro, substituindo-o por uma grade com mais noticias e eventos, a serem adquiridos.
Bem, não sou crítico de televisão e nem sommelier de demissões. Sofro a cada vez que um colega perde o emprego, como sofri todas as vezes que aconteceu comigo. É ruim para o jornalismo.
Mas, vou me aventurar na crítica televisiva:
1) se a intenção é diminuir os debates, por que abrir mão de dois grandes debatedores? Juca Kfouri, o maior jornalista do Brasil, e Arnaldo Ribeiro, o grande contraponto opinativo? Os dois faziam, com o Gian Oddi e o Mauro Cezar um quarteto afinadíssimo.
2) se o campeonato inglês é o carro-chefe dos eventos e se outros campeonatos serão comprados, por que abrir mão do Rafael Oliveira, que assiste jogos do mundo inteiro, de maneira incessante?
Ah, quer dizer que as outras demissões são justas? Repito, não se trata disso. Não sou juiz de demissão. Gosto muito de todos que saíram, do Arreguy, amigo do Estadão, do Maurício Barros, da Placar e do Tironi, do NP.
Apenas não entendi as explicações da ESPN. Não tem nexo.
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