Topo

Menon

Alexandre Mattos e o mundo paralelo

Menon

29/08/2019 15h45

A entrevista de Alexandre Mattos mostrou alguém desconectado da realidade. A frase "a Libertadores estava na mão" é um enfrentamento à verdade.

Se o Palmeiras passasse pelo Grêmio, teria de passar pelo Flamengo. E, se passasse pelo Flamengo, enfrentaria, muito provavelmente Boca ou River.

Facinho. Só que não. Estava na mão?

O trabalho de Mattos é bem questionável. O Palmeiras tem três centroavantes caros que jogam muito menos que Gabigol. Borja é uma eterna oscilação. Deyverson é muito limitado. E ele trouxe Luiz Adriano para resolver. Como o São Paulo trouxe Amoroso em 2005? Não dá para comparar.

Ele falou que Mateus Fernandes é contratação para o futuro. E se o futuro não se concretizar como foi com Veiga e Zé Rafael?  E a base? Não tem ninguém para ser aproveitado?

Houve também contratações midiáticas que não deram em nada: Ramires (ainda pode ser), Ricardo Goulart, que já voltou para a China e Lucas Lima, flopadíssimo.

O Palmeiras, com tanto dinheiro, tem laterais regulares, Luan que erra muito, Thiago Santos limitadíssimo, Scarpa instável e promessas (de político), como Hyoran, Veiga e Zé Rafael.

E ele ainda contratou Carlos Eduardo e Felipe Pires.

Se um herdeiro tratar a fortuna da família deste jeito, ficaria pobre rapidamente…

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.