O primeiro não a Neymar
O Max tem três anos. A Nina, cinco. São filhos da Carolinda, minha sobrinha. A gente estava conversando por vídeo e o Max, com seu uniforme completo do Santos, resolveu que era hora de sair de Vinhedo e vir até São Paulo, para ficar comigo e com a Márcia.
A Carolinda e a Nina disseram que não. O Max ficou triste, só faltou dizer que pagaria a passagem do ônibus. Mas se conformou. Não é não.
Neymar fez mais. Tirou 20 milhões de euros da conta para ajudar o Barcelona fechar a proposta de 150 milhões de euros para sua transferência.
Metade do que o dono do PSG exigia. E não deu negócio. Fico imaginando a reação de Neymar ao primeiro não de sua vida profissional, quiçá pessoal.
Teria chorado como o Max? Teria reclamado com o pai? Suposições. O que me parece mais correto é uma sofrida cara de estupefação. "Como ele pode recusar tanto dinheiro".
Enfim, mais uma vez Neymar se choca com o clube que o tem sob contrato. Até aí, nenhum problema. Ruim é ficar longe do amor dos torcedores. Saiu mal do Santos, saiu mal do Barcelona e ficou mal no PSG.
A força do dinheiro falou contra ele. O dono árabe do PSG mostrou que é mais rico que Neymar. E o PSG, por vias tortas, mostrou que é maior que o jogador Neymar.
Uma ótima lição para Tite. O treinador faria muito bem ao craque se o tratasse como um profissional e não como um menino. Menino Ney.
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