Tite desrespeita a história do futebol brasileiro
Toda conquista deve ser comemorada.
Toda vitória deve ser festejada.
Principalmente por quem a conquistou. Se o Brasil ganhar de Tonga e os jogadores quiserem dar a volta olímpica, têm o direito.
Falei uma obviedade, ninguém tem o direito de ser fiscal de festa alheia. Pode até achar estranho, mas questionar já é exagero.
Então, se o Brasil vencer o Peru, Tite que faça o que quiser. A vitória será dele e ele é que determinará a intensidade do festejo.
Agora, o que Tite não pode é nos engabelar com a importância do jogo. Falar em rivalidade e jogo grande é um desrespeito à história do futebol brasileiro. Total.
O ranking da FIFA mostra o Brasil em segundo lugar. O Peru? 19°.
Até hoje, os dois se enfrentaram 45 vezes. O Brasil venceu 32. O Peru? Quatro. Houve ainda nove empates.
Na última Copa América, eles se enfrentaram duas vezes. Duas vitórias brasileiras, com oito gols a favor e um contra. Um.
Tite, se o Brasil empatar com o Peru, haverá festa em Lima, Arequipa, Cusco, no país inteiro. E, se o Peru vencer, Gareca será santificado.
E você carregará a derrota. Sabe por quê? Porque não é jogo grande. É jogo contra freguês.
Merece festa comedida, mas se você quiser se esbaldar, tem todo o direito
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