Topo

Menon

Adeus, Pacaembu. Um estorvo, como a população

Menon

17/09/2019 04h16

O Pacaembu foi privatizado. É uma derrota da população e um carimbo de incompetência na testa de políticos que não conseguem ver lazer e esporte como um direito do cidadão. Para eles, é custo. Gasto desnecessário.

Com a construção da Arena Corinthians, o Pacaembu perdeu seu maior usuário e sua maior fonte de renda. É o modo mais fácil de se ver. O dos políticos que se lixam para para o povo.

A segunda visão que se poderia ter é sobre a gama de oportunidades surgidas, a partir da ausência do Corinthians.

O Pacaembu poderia receber equipes de várzea em disputa de algum campeonato patrocinado pela Prefeitura. Um jogo sábado e dois aos domingos, para que não se gastasse com iluminação.

Futebol feminino, futebol de base. Futebol americano. Rugby. Vôlei. Lembram de Brasil e Rússia no Maracanã? Atletismo. Campeonatos escolares.

Muita coisa poderia ser feita. Mas o Pacaembu é tratado como um incômodo. Como algo que atrapalha.

É justamente o que pensam do povo.

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.