Topo

Menon

Sete homens de papelão de Mattos

Menon

18/09/2019 15h32

O Palmeiras, sob Alexandre Mattos, contrata muito. É tudo muito rápido. Um drive thru de comida rápida.

Só em 2019 houve sete contratações quase inexplicáveis. Vejamos:

Matheus Fernandes:  Veio do Botafogo. Jogou apenas cinco vezes. Dizem que é para o próximo ano.

Ramires: Veio da China, jogou três vezes e vai parar por dois ou três meses. Também é para o ano que vem? Já terá 33 anos.

Goulart:  Veio da China, com fama de popstar. Fez onze jogos e, contundido, já voltou.

Carlos Eduardo: Veio do Egito, fez 15 jogos e um gol. É reserva do reserva e tem contrato de cinco anos.

Felipe Pires: Veio do Hoffenhein por empréstimo de um ano. Já está no Fortaleza.

Dourado: Veio da China em julho e ainda não estreou

Arthur Cabral: Veio no início do ano. Palmeiras pagou R$ 5,5 milhões por 50% dos direitos. Tem contrato de cinco anos. Após seis jogos e um gol, foi emprestado ao Basel da Suíça.

É muito erro, não? Carlos Eduardo e Felipe Pires só fizeram aumentar a saudade de Keno. Três jogadores contundidos, diretamente da China. Duas estrelas que não brilham. E uma esperança de gol já foi pra Suíça.

E a base vencedora? Ninguém tem chance. Agora, a torcida sonha com Gabriel Menino e Patrick de Paula. Vai continuar sonhando.

O Palmeiras tem muito dinheiro. Mérito dele. Muitas vezes gasta mal, muito mal.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.