A triste e rasa contribuição de Fábio Luciano ao debate
Fábio Luciano disse no programa Bola na Veia que Jorge Jesus, técnico do Flamengo, não deveria opinar sobre a seleção brasileira porque não é brasileiro.
Ele se portou como um xerifão da zaga e não como alguém que está ali para exercer uma função jornalística.
Em vez de discutir, de concordar ou discordar com Jesus, ele optou por negar ao outro o direito de opinar. E nega este direito baseado na nacionalidade da pessoa. Xenofobia, não?
Não falo por corporativismo. Sou contra a obrigatoriedade do diploma. Sou contra reserva de mercado para jornalistas. Todas as pessoas têm direito a falar sobre todos os assuntos.
Mas tenho o direito de questionar o que ouço. Os canais de televisão buscam cada vez mais ex-jogadores para seus programas. São uma grife. Não se preparam para assimilar alguns conceitos fundamentais da profissão que estão exercendo. E, para meu gosto, falam platitudes.
A invasão é tamanha que um efeito paralelo está ocorrendo.
A cada ano, o nível técnico da Copa Imprensa da Aceesp aumenta muito. E, na mesma proporção, o nível dos programas jornalísticos diminui.
Adoraria que fosse o contrário.
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