Com Alisson, Brasil rompe última barreira
Em 2009, escrevi um livro chamado 'Os onze maiores goleiros do futebol brasileiro". Os escolhidos foram Barbosa, Castilho, Gylmar, Raul, Leão, Taffarel, Dida, Marcos, Rogério Ceni, Júlio César e Zetti. Se houvesse nova edição, o livro teria Alisson e mais dez.
O gaúcho revelado pelo Inter ganhou o mundo. Bem antes de faturar o troféu da FIFA. O troféu está atrasado, como Alisson nunca está.
Goleiro discreto, bem colocado sempre, boa impulsão, qualidade com os pés, Alisson é segurança na seleção e no Liverpool.
Hoje, está acima de questionamentos. Foi diferente na Copa, quando não sofreu nenhum gol defensável e também não fez nenhuma defesa salvadora. Ficou uma dúvida no gol da Suíça. Deveria ter sido mais agressivo na saída do gol? Bem, ninguém é perfeito.
O certo é que Alisson é resultado de uma melhora constante na preparação de nossos goleiros. No livro, conto uma piada que existia nos anos 50 e 60, quando a Argentina tinha craques como Roma e Carrizzo.
Sabe qual a diferença entre goleiros brasileiros e argentinos? Quando tem uma bola cruzada na área, o Brasileiro grita para os zagueiros: "vai que é sua" e os argentinos gritam "sai que é minha".
Velhos tempos. Hoje, o melhor do mundo é nosso.
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