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Menon

Futebol, nós te amamos eternamente

Menon

25/09/2019 12h09

O Mundo se rendeu ao Brasil. Não na ONU, é claro. Na entrega do The Best. Não com Alisson. Com a tabelinha. Não a de Pelé e Coutinho. A tabelinha entre Silvia e Nickolas.

Mãe e filho espalhando amor por esse mundão afora. Ela, com sua voz, traz luz à vida dele, impedido de ver as jogadas do seu Palmeiras. A melhor narradora do mundo. Deixa Galvão Bueno, Vitor Hugo Morales, Andrés Cantor e quem mais vier, no chinelo.

E se não houver mais Palmeiras? Impossível. E se não houver mais Figueirense? Possibilidade concreta, graças às incompetência de dirigentes e suas cogestões mal feitas. Congestões. E, na semana em que o desastre quase se consumou, a torcida comprou a bronca e lotou o Scarpelli. Como Silvia faz com seu filho, anônimos tomaram o Figueira pelas mãos.

E se o Vasco tivesse um CT? Vai ter, graças a uma vaquinha. Raílson, lá de Patos, na Paraíba, queria participar. Queria dar um pouco. Mas, como, se nada tem? Tem os pés para caminhar. Não precisa de bicicleta. E lá se foi a magrela em troca de 130 reais. Depositados imediatamente na conta do Vascão querido.

O amor não exclui um puxão de orelhas. Bem humorado, como o da torcida do Vila Nova, que levou setas de papelão para indicar o caminho do gol aos seu atacantes.

Não é só futebol.

É paixão eterna por uma bola e suas consequências.

Viva o Brasil que dá exemplos e não ofensas ao Planeta.

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.