Diniz: Libertadores ou demissão
Há algumas opções para Fernando Diniz no São Paulo:
1) O time assimilar, total ou parcialmente, seus conceitos e se classificar para a Libertadores.
2) O time não assimilar seus conceitos (ou ele abrir mão deles em casos específicos) e se classificar para a Libertadores.
3) O time assimilar, total ou parcialmente seus conceitos, e ficar fora do G-6 e, consequentemente, da Libertadores.
As duas primeiras significarão mudança de status em sua carreira, marcada muito mais por boas intenções do que resultados.
A terceira, ou qualquer outra semelhante, terá a demissão como consequência.
O futebol é assim. No Brasil, é, financeiramente falando, fundamental estar na Libertadores. Principalmente um elenco caro como o do São Paulo.
O contrato de Diniz com o São Paulo é um indicativo da premência da conquista de uma vaga. É regido pela CLT, sem multa. Perdeu, tá fora.
Os seguidores de Diniz acreditam que ele precisa de tempo. Mais tempo que todos os outros. E, utilizando um raciocínio torto, dizem que, se ele tem poucas vitórias na Série A, não foi contratado para vencer. Talvez para nós deleitar.
Diniz sabe que não é assim. Na chegada, perguntei sobre o compromisso férreo e indissolúvel com seus conceitos. Ele disse que está mais flexível.
A atuação contra o Flamengo foi um exemplo. Jogou atrás, longe de suas ideias.
Repetiu a tese em entrevista ao Bolívia Zica. "Eu quero ganhar", explicou.
Ótimo. Tem mais pés no chão que seus seguidores.
Ele precisa vencer.
O São Paulo precisa vencer.
É o único pacto possível.
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