Tite, corporativo, defende Silvinho e se cala sobre clubes abandonados

Silvinho (é assim que o conheci antes de a astrologia trocar o i por y) foi demitido do Lyion após nove rodadas do campeonato francês, sete delas sem vitórias.

Tite lamentou o ocorrido com seu "menino dourado", a quem havia confiado a seleção olímpica. Quando ele abandonou a seleção e aceitou convite do Lyon, Tite não ficou magoado. E manteve a coerência na substituição. Colocou Mateus, seu filho no lugar. Saiu um sem currículo e entrou outro.

A bronca de Tite se espalhou pelo futebol brasileiro. Disse que se sente envergonhado com a pressão existente sobre treinadores. São obrigados a vencer sempre. Se não ganham, é invasão de treino etc.

Certinho, Tite. Pena que você veja apenas um lado da moeda. E os treinadores que abandonam o trabalho ao meio. O mesmo Silvinho que foi demitido pelo Lyon deu um pé na seleção brasileira.

Acontece sempre. Alberto Valentim vai trocar o Avaí pelo Botafogo. O mesmo Botafogo que ele abandonou pelo Pyramids.

Pula de galho em galho. Não respeita contrato. Como fica o Avaí, que apostava nele contra o rebaixamento?

Aposta furada, aliás. Valentim é mais lembrado pelo óculos e pela elegância à beira do gramado do que por resultados.

Enfim, assim é Tite. Sempre junto aos seus. Sempre com ovelhinhas. Espero por um posicionamento dele sobre o calendário brasileiro. Sobre o desrespeito às datas Fifa. Sentado estou, sentado espero.

.